Foto: Robert Soares/Alepe Em resposta ao deputado Edilson Silva, que disse, em entrevista à Radio Jornal, que estuda pedido de impeachment de Paulo Câmara caso Dilma seja afastada, o líder do Governo na Alepe, Waldemar Borges, alega que não há nenhuma “prática de contabilidade pública” que tenha sido executada em Pernambuco que possa ser comparada com as pedaladas fiscais da presidente Dilma. “Nem mesmo agentes financeiros o estado possui para promover atos semelhantes aos apontados nas pedaladas do Governo Federal”, alerta Borges.

O deputado vê do ponto de vista da posição política uma gritante incoerência na fala de Edilson. “Se ele é contra que se peça o impeachment em Brasília por causa das pedaladas fiscais, como, aliás, eu sou, e se quisesse preservar coerência na sua posição, teria que ser contra também se alguém quisesse pedir isso aqui em Pernambuco, caso o Governo tivesse pedalado, o que jamais aconteceu”, ressaltou. “Em outras palavras, ele nao é exatamente contra ou a favor de que pedaladas sejam motivo para se pedir um impeachment, dependendo do caso, ele diz que pode até ser o promotor do pedido”, concluiu Borges.