Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Estadão Conteúdo - Após críticas de que poderia transformar Brasília em um campo de batalha entre manifestantes contra e a favor do governo Dilma Rousseff, caso a votação do impeachment da presidente fique para o domingo, dia 17, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que não escolhe o dia da apreciação e apenas segue o calendário regimental.

Segundo ele, havendo votação do parecer na Comissão Especial na segunda-feira, 11, o texto será lido em plenário no dia seguinte, para publicação no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira, 13.

LEIA TAMBÉM: > Jarbas Vasconcelos diz que voto dos indecisos deve ser pelo impeachment de Dilma > Governo tenta barrar votação de impeachment no domingo > Debates na comissão do impeachment seguirão até as 3h da madrugada deste sábado Após isso, serão contadas 48 horas para o início das discussões no plenário, que culminarão na votação.

A previsão é que essa sessão se estenda de sexta-feira, 15, a Domingo (17). “Não vai se escolher um dia para fazer a votação.

Estamos dando sequência ao calendário.

Pode ser domingo, sábado, sexta ou segunda”, disse o peemedebista.

Segurança Cunha afirmou ainda que, na próxima semana, serão definidos os últimos detalhes da sessão do impeachment, como esquema de segurança e acesso ao plenário.

Ele indicou que a presença nas galerias não será liberada ao público. “Não vai conseguir atender todo mundo na galeria.

Vai gerar briga, claque”, disse.

O uso do espaço, que comporta 250 pessoas e costuma ser usado para pressão a parlamentares em dias de votação, ainda será definido.

Entre as possibilidades, está a liberação para jornalistas credenciados ou parentes dos deputados.