Em novembro de 2015, Fábio recebeu medalha do mérito da Secretaria da Casa Militar do Governo do Estado, por servidos prestados em prol de Pernambuco.
Foto: Acervo pessoal Em nota enviada ao Blog, o ex-diretor adjunto dos Correios em Pernambuco, Fábio Peixoto, alegou que destituição do cargo não teve “justificativa plausível”. “Realmente, lamento a ausência de uma política de valorização das pessoas.
Exerci funções de confiança por mais de 10 anos, tendo tido Desempenho Qualificado sempre nas avaliações feitas do meu trabalho”, disparou.
Ele também lamentou a decisão da Diretoria Executiva da instituição, que, segundo ele, “desprezou” a experiência dos diretores que tiveram suas funções extintas.
LEIA TAMBÉM: > Em reação à crise, Correios enxuga quadros em Pernambuco.
Até vice-diretor regional perde função Os Correios esclareceram que Fábio não foi demitido e permanece na empresa em seu cargo original (Analista de Correios), tendo apenas deixado a função de diretor adjunto, extinta na nova estrutura organizacional.
Confira a nota na íntegra: Por dever de ofício, é necessário que eu faça um esclarecimento sobre a nota publicada sobre a crise nos Correios e a meu respeito.
Não fui demitido da empresa.
Sou empregado de carreira, concursado, tendo o cargo de Analista de Correios.
De fato, fui destituído da função de Diretor Regional Adjunto, que foi extinta, por decisão da Administração Central dos Correios, em Brasília.
Realmente, lamento a ausência de uma política de valorização das pessoas.
Exerci funções de confiança por mais de 10 anos, tendo tido Desempenho Qualificado sempre nas avaliações feitas do meu trabalho.
A destituição se deu em função da reestruturação da empresa, mas não houve uma justificativa plausível para a extinção do cargo de diretor adjunto.
A suposta “economia” serviu apenas para redirecionar orçamento para outras funções que não são no estado de Pernambuco.
Sendo um “quadro” da empresa, que sempre defendi e defenderei com orgulho, esperava um outro tratamento, que não fosse a destituição sem uma política de realocação em outra função.
Devo, também, esclarecer que a falha não aconteceu na gestão da Regional Pernambuco.
Por parte do Diretor Pedro Mota e da área de recursos humanos daqui sempre recebi o melhor tratamento e consideração.
Foi que pesar que receberam a determinação de destituição em virtude da extinção da função.
Meu lamento é com a Diretoria Executiva dos Correios, que desprezou a minha experiência e dos demais diretores adjuntos que tambem tiveram suas funções extintas e não observou uma política vigente que prevê a retenção de talentos, de meritocracia, de motivação e valorização as pessoas.
Mas é vida que segue.
Fábio Peixoto Barbosa Marques