Nesta quarta-feira, o Blog de Jamildo revelou que, um dia depois de, no Recife, o prefeito Geraldo Julio anunciar que recebeu o apoio do PMB para a sua reeleição, em Brasília, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB), juntamente com o tambem deputado Rocha (PSDB-AC), anunciou que iria entrar nesta quinta-feita com uma ação junto à Procuradoria Geral da República (PGR) contra o Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Daniel disse que havia indícios de irregularidades na criação do partido, que chegou a ter 22 parlamentares na sua fundação, em novembro passado, e, atualmente, conta com apenas 1.

Veja a nota oficial do Partido da Mulher Brasileira, enviada ao Blog de Jamildo Juliana Paranhos Presidente estadual do Partido da Mulher Brasileira Causa estranheza o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) apenas agora, após seis meses de criação do PMB, se colocar contra o crescimento do nosso partido, que se deu sob a égide constitucional e, principalmente, quando a atitude do deputado coincide com o anúncio do nosso compromisso de marchar ao lado da gestão exitosa do atual prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Esse posicionamento do deputado Daniel Coelho soou como um “chororô” de uma frente enfraquecida, que quer fazer o mesmo com o Partido da Mulher Brasileira.

No entanto, essa atitude não terá êxito, pois o PMB foi criado segundo os ditames legais e constitucionais.

Vale lembrar ainda que a Emenda Constitucional 91/2016 foi aprovada com voto dos congressistas.

Para finalizar, informo que o PMB entrará com uma representação por quebra de decoro parlamentar em face de Daniel Coelho, uma vez que o deputado, em vez de pautar seu mandato em projetos que viabilizem melhores condições de vida aos recifenses, está tentando macular a imagem do PMB em virtude de interesses próprios com a sua incansável vontade de ser um dia prefeito do Recife.

Veja o que disse Daniel Coelho “Queremos que o procurador Rodrigo Janot tome providências em relação ao PMB.

Graças à brecha permitida para troca de legenda quando partidos são fundados, 22 parlamentares foram para o PMB.

Só que quase todos saíram logo em seguida, de forma que hoje só existe um deputado.

Ou seja: é um partido de 1 deputado, mas que tem tempo de televisão e fundo partidário de uma sigla com 22”, afirmou Daniel Coelho. “É uma situação que não podemos deixar passar de forma alguma.

Estamos lidando com recursos públicos, que estão sendo repassados para um partidos recém-fundado, sem base popular e que não teve voto”, complementou.

Em dezembro, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) chegou a fazer uma denúncia de que o Partido da Mulher Brasileira estava oferecendo uma parte do fundo a que teria direito para parlamentares que migrassem para a legenda. “Tenho recebido inúmeras denúncias de deputados federais, inclusive do meu próprio partido, de que esse partido que foi autorizado a funcionar agora, o Partido da Mulher Brasileira, para atrair os parlamentares para si, está oferecendo metade do fundo que ele, Parlamentar, levar para esse partido.

Eu estou fazendo essa denúncia grave aqui porque ela não me apareceu nem uma nem duas vezes; ela me apareceu várias vezes e em vários dias seguidos”, afirmou, em discurso realizado em 2 de dezembro do ano passado.

Uma curiosidade a respeito do PMB: dos 22 deputados que se filiaram ao partido, no ato de sua fundação, apenas dois eram mulheres – as deputadas Brunny e Dâmina Pereira, ambas de Minas Gerais.

Hoje, o único parlamentar da legenda é homem, o ex-petista Welliton Prado (MG).