O vereador ressaltou que a segurança pública não oferece à população o sentimento mínimo de tranquilidade nem de sossego ou de conforto no Recife.

Foto: BlogImagem Numa contundente crítica aos três níveis de governo, o líder do PSDB na Câmara Municipal do Recife, André Régis, afirmou que o Recife, o estado e o País enfrentam agora uma situação generalizada de falência dos serviços públicos.

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O parlamentar adverte que a população está vivendo um retorno à época em que o recifense sentia medo de sair às ruas, de parar o carro num sinal ou de andar nas calçadas. “O recifense está temeroso de sair de casa”.

Ele acentuou que houve uma perda do controle da situação de segurança pública e que sem as condições mínimas é de se esperar um completo desespero de todos, na medida em que as pessoas temem pelas suas próprias vidas ou temem permitir que um filho sequer caminhe numa calçada por alguns poucos metros de sua casa.

Para ele, as politicas públicas de segurança fracassaram.

Ao ponto de estarmos assistindo verdadeiros absurdos inclusive relativos ao uso de aparelhos de comunicação celular sendo permitido dentro de presídios.

O líder tucano criticou a falta de controle no bairro do Recife Antigo, mesmo sendo uma área restrita em que só se tem acesso através de pontes e mesmo assim a segurança pública é incapaz de promover a tranquilidade devida.

Em seu pronunciamento o vereador lembrou que a fragilidade do sistema de segurança pública foi anteriormente alertada pelo próprio líder do governo naquela casa, vereador Marco Aurélio, criticando a gestão municipal juntamente com outros oradores “aos quais eu me associo dessa mesma tribuna”.

Para Régis o programa Pacto pela Vida no Recife não passou de uma peça de propaganda sem nenhuma base concreta.

Ele lembrou dia em que o secretário da área compareceu à câmara municipal para mostrar as ações de sua secretaria mas exibiu apenas um vídeo promocional da sua pasta. “As pessoas estão com medo.

O medo voltou a tomar conta psicologicamente da população.

Esse é o pior sinal porque quando a população sente medo ela não sai e assusta mais ainda.

Quando a população tem medo, ela adverte aos turistas para que não saiam às ruas, não conduzam objetos, escondam seus pertences, etc.

Quem vai voltar a uma cidade onde o seu próprio residente coloca tanta prevenção para que uma pessoa possa circular pelas ruas?", questionou André Régis.