Rubens Nunes, advogado e coordenador nacional do MBL, vai a Brasília hoje para cuidar pessoalmente do caso O Movimento Brasil Livre (MBL) vai protocolar pedido, no Senado, de abertura de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello nesta quarta-feira (6), segundo o jornal ‘Folha de S.

Paulo’.

LEIA MAIS: » “Não conhecia impeachment de vice-presidente”, ironiza Gilmar Mendes » Ministro do STF manda Cunha seguir com pedido de impeachment de Temer » Ministro diz que Cunha cometerá crime de responsabilidade se não prosseguir com pedido de impeachment contra Temer O pedido é uma resposta à decisão do ministro, que nesta terça-feira (5) determinou o prosseguimento do pedido de impeachment contra o vice-presidente da República, Michel Temer.

Eles acreditam que o ministro ‘passou por cima da separação dos Poderes’, atuou de forma “desidiosa” (desleixada) com a medida e usam como base o artigo 39, da Lei 1.079 de 1950, que determina os crimes de responsabilidade dos ministros do STF. » Temer se licencia e Jucá assume presidência do PMDB » Rede propõe nova eleição e pede ao TSE entrada em ação contra chapa Dilma/Temer Rubens Nunes, advogado e coordenador nacional do MBL, vai a Brasília hoje para cuidar pessoalmente do caso. “Eu não acho preocupante existir um processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer, uma vez que ele siga os trâmites legais”, disse Nunes. » Agência Sindical repercute e critica propostas do ‘Plano Temer’ » Ministro do STF manda Cunha seguir com pedido de impeachment de Temer » Dividida, Rede lança nesta terça-feira a campanha ‘Nem Dilma, nem Temer’ “O que nós não achamos normal é o STF intervindo na Câmara, a função do STF é julgar e da Câmara, legislar”, completou o jurista.

O caso sobre o impeachment de Temer foi levado ao STF pelo advogado mineiro Mariel Márley Marra, que solicitou o desarquivamento de denúncia apresentada à Câmara.

No pedido de impeachment contra o peemedebista, Marra argumenta que o vice-presidente da República cometeu crime de responsabilidade e atentado contra a lei orçamentária ao assinar, como interino da presidente Dilma, quatro decretos que autorizavam a abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional e em desacordo com a meta fiscal vigente.

O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.

Paulo.