Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado O senador Romero Jucá (RR), que assume nesta terça-feira (5) a presidência nacional do PMDB, após a assessoria do vice-presidente da República, Michel Temer, informar que o peemedebista se licencia do posto, disse que Temer não poderia “descer à planície e entrar em briga de rua”.
LEIA MAIS: » Temer se licencia e Jucá assume presidência do PMDB » Rede propõe nova eleição e pede ao TSE entrada em ação contra chapa Dilma/Temer Temer avalia que o Jucá terá “melhores condições” de responder aos “ataques” que a sigla tem sofrido nos últimos dias. “Temer foi vítima de ataques, agressões e ficava numa situação difícil, com todo poder institucional, em tese teria que descer ao debate.
O presidente Temer não poderia descer à planície e entrar em briga de rua”, disse Romero Jucá.
O novo presidente nacional do PMDB também criticou as negociações feitas pelo governo para barrar o processo de impeachment que tramita contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados. » Agência Sindical repercute e critica propostas do ‘Plano Temer’ » Ministro do STF manda Cunha seguir com pedido de impeachment de Temer » Dividida, Rede lança nesta terça-feira a campanha ‘Nem Dilma, nem Temer’ Para o senador, o governo está dando um “cheque pré-datado” aos partidos em troca de apoio. “O governo busca 180 votos em troca de ministérios, ia nomear os ministérios e agora via dar um cheque pré-datado”, disse Jucá em discurso realizado logo após ele assumir a presidência.
O senador destacou, ainda, que quando o governo Dilma assumiu, foi feito tudo errado e decisões equivocadas foram tomadas. “Falei ao Temer que não votaria na Dilma em 2014 porque eu sou economista, sei fazer contas e a economia estava indo para o desastre.
Quando o governo atual assumiu, foi feito tudo errado sucessivamente, decisões equivocadas foram tomadas”, ressaltou. » Lula: ‘Você quer ser presidente, Temer?
Disputa eleição’ » Eduardo Cunha recusa pedido de impeachment contra Temer feito por Cid Gomes Romero Jucá também defendeu a decisão do PMDB em romper com o governo atual. “A decisão não foi precipitada, nem equivocada.
A sociedade que estava nas ruas esperava uma decisão do partido, pois estamos vivendo um momento de falta de representatividade”, disse.