A @RevistaISTOE não ficará impune.
Leia mais em: https://t.co/od1mVLre6l pic.twitter.com/UPjgjlDNd0 — Jaques Wagner (@jaqueswagner) 4 de abril de 2016 O governo não aceitará calado as mentiras e ofensas contra @dilmabr contidas na reportagem de capa da atual edição da @RevistaISTOE. — Jaques Wagner (@jaqueswagner) 4 de abril de 2016 Da ABr O ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, disse que a revista IstoÉ não ficará impune pela reportagem publicada neste fim de semana, em que relata que a presidenta Dilma Rousseff “está fora de si” e com “problemas emocionais”.
Segundo Wagner, o governo “não aceitará calado as mentiras e ofensas” publicadas contra Dilma no periódico.
Na avaliação do ministro, o texto possui conteúdo “explicitamente machista”.
As declarações foram publicadas na conta pessoal de Jaques Wagner no Twitter.
Nas postagens, ele repete as defesas feitas pelo governo após a publicação da reportagem de que o texto é uma “peça de ficção”.
E acrescenta: “produzida com o claro propósito de desgastar a imagem da presidenta”.
LEIA TAMBÉM: > AGU pede abertura de inquérito contra a Revista IstoÉ No último sábado (2), após a divulgação da reportagem, o Palácio do Planalto informou que a Advocacia-Geral da União acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito a fim de apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta.
Segundo a IstoÉ, nas últimas semanas, Dilma tem tido “sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total desconexão com a realidade do país”.
A revista semanal ainda comparou Dilma a Maria Francisca Isabel Josefa Antônia Gertrudes Rita Joana de Bragança, a primeira rainha do Brasil, que ficou conhecida como “Maria I, a Louca”. “A revista IstoÉ terá que responder na Justiça por seu preconceito e por sua irresponsabilidade”, afirmou Jaques Wagner.
Procurada pela Agência Brasil, a revista divulgou posicionamento segundo o qual mantém todo o conteúdo publicado e que não se trata de nenhum tipo de preconceito.
De acordo com a IstoÉ, a reportagem se tratou de “interesse público” e não invadiu a privacidade de Dilma.
Ainda segundo o veículo, a reportagem foi feita com “fontes credenciadas para dar aquele tipo de informação”.