Fotos: Vagner Campos/ MSILVA Online (30/09/2014) Estadão Conteúdo - Com a presença da ex-presidenciável Marina Silva, a Rede Sustentabilidade lança nesta terça-feira, 5, a campanha “Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução”.

O ato, que será realizado no Hotel Nacional, em Brasília, a partir das 12h, prega a realização de novas eleições como solução para o impasse da crise política do País.

Apesar da campanha, a legenda chega dividida em seu primeiro grande teste no Congresso: a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

Parte de seus deputados federais - como João Derly (RS) - deve votar pelo afastamento da presidente.

Há pelo menos um - Alessandro Molon (Rede-RJ), que já se manifestou contrário ao afastamento de Dilma com base na ação iniciada pelo presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). À reportagem, Marina refutou o argumento de que o impeachment seria um golpe, como afirma a presidente, mas insiste em dizer que o mais legítimo seria a cassação da chapa eleitoral de Dilma, da eleição de 2014, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

LEIA TAMBÉM: > Marina Silva diz que Temer na Presidência provocaria “bololô” > Pesquisa aponta Marina Silva na liderança das intenções de voto para 2018 > Lula na Casa Civil deixa Brasil com dois presidentes da República, diz Marina Para a Rede, a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer são responsáveis pela atual situação do Brasil.

Desde o ano passado, Marina Silva tem defendido que, em vez do impeachment, a melhor saída para o País seria a cassação da chapa Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a realização de um novo pleito ainda este ano.

A ex-senadora pelo Acre lidera numericamente a última pesquisa de intenções de voto para Presidência da República, divulgada pelo Datafolha e feita em 17 e 18 de março.

A líder da Rede Sustentabilidade aparece com 21% e 24% das intenções dependendo de quem é o candidato do PSDB.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Marina disse que o “PMDB durante 12 anos, como irmão siamês do PT, indicou diretores para a Petrobras e tomou decisões que nos levaram à crise.

O Brasil está vivendo um momento de emergência econômica.

Não podemos, em hipótese alguma, permitir que haja emergência institucional.” “Os seis ministros do TSE devolveriam para os 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro a que foram induzidos a cometer”, avalia Marina.

As informações são do jornal O Estado de S.

Paulo.