O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), depois de participar das manifestações em Brasília, disse que a mobilização pelo governo Dilma precisa ser permanente. “Está em jogo o futuro da democracia no Brasil”. “Tivemos um grande ato no dia 18, cerca de 15 dias depois estamos ocupando as ruas novamente para dizer que defendemos a democracia e que esta não é uma ação de partido A ou partido B. É uma ação da população que sabe como é grave atacar o estado democrático de direito.

As pessoas estão se mobilizando para dizer que não querem voltar ao passado”, disse Humberto.

No ato do Recife, faixas e cartazes criticavam o impeachment e defendiam a saída do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que está sendo investigado por denúncias de corrupção.

Renan Calheiros, aliado de Lula e Humberto, também é investigado pelo STF e Lava Jato, mas foi poupado, em uma espécie de seletividade nas críticas públicas.

O Senado vai dar a palavra final sobre o pedido de afastamento.

No Recife, grupos culturais, maracatus e até o bloco carnavalesco Acho é Pouco participaram do ato.

Além da capital pernambucana, ocorreram atos em Floresta, Tabira, Serra Talhada, Caruaru, Floresta, Petrolina, Garanhuns, Passira, Ouricuri, entre outros municípios.

No Recife, segundo os organizadores, o ato reuniu cerca de 90 mil pessoas.

No evento, jornalistas, advogados e artistas visuais e entidades ligadas ao teatro divulgaram manifestos contra a tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).