O deputado federal Silvio Costa, do PT do B, que vem se destacando na defesa da presidente Dilma, contra o pedido de impeachment, não gostou de ter o nome citado nos jornais locais, por anúncio da Fiepe, apontando o nome dos quatro deputados federais do Estado que estão participando da comissão especial que vai votar a adminissibilidade do impeachment.

A publicidade tem o objetivo de levar a sociedade a cobrar uma posição dos parlamentares. “Proponho ao presidente da Fiesp, Paulo Skaff, que coloque 1.000 outdoors em Pernambuco e 10.000 no Brasil, que coloque 1.000 comerciais, por dia, em todas as televisões e rádios de Pernambuco e 10.000 no Brasil e que faça mais: coloque anúncio em todos os jornais e blogs de Pernambuco e do Brasil e também divulgue nas redes sociais a frase “o deputado federal Sílvio Costa é contra o impeachment”, afirmou.

O Paulo Skaff é um preposto do vice-presidente de Michel Temer.

Ele representa uma parte da elite paulista que tem horror aos avanços sociais patrocinados pelos governos dos presidentes Lula e Dilma. “É lamentável que esse tal de Paulo Skaff utilize o dinheiro do sistema Sesi/Senai, cujas finalidades são a qualificação profissional, a educação básica, a saúde e o lazer do trabalhador, para agredir a democracia.

O mais impressionante é que uma parcela da sociedade ainda acha legítimo e aplaude tal atitude”. “Paulo Skaff se diz empresário, mas não tem empresa, não gera um emprego no Brasil, e está desde 2004 como presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, portanto, há 12 anos, o que mostra a sua pouca aptidão pela oxigenação do poder e sua vocação pela ditadura”. “Ele precisa explicar como é que conseguiu se reeleger por tanto tempo na Fiesp.

Tenho certeza que não foi pela capacidade de gestão, o que os verdadeiros empresários do Brasil reconhecem ser sofrível.

Ele precisa explicar ao Brasil porque tem tanto apego à presidência da Fiesp”. “Registro que, no ano passado, fui convidado por essa instituição para ser membro titular do Conselho de Relações do Trabalho da Fiesp, modéstia à parte, um reconhecimento à minha atuação como membro da Comissão do Trabalho da Câmara Federal.

Aceitei o convite, inclusive me senti honrado, porém, depois que percebi a instrumentalização política realizada por esse tal de Paulo Skaff à frente da Fiesp, decidi não participar de nenhuma reunião.

Aliás, comuniquei isso na tribuna da Câmara Federal".

Costão vê interesse político por parte da entidade e seu dirigente. “Paulo Skaff é um político frustrado.

Nunca se elegeu, em São Paulo, para qualquer mandato que disputou, exatamente porque o povo de São Paulo o conhece”. “Ele já divulga em São Paulo que será ministro de um eventual governo Michel Temer.

Na verdade, mais uma vez ele vai perder.

Ele será ex-futuro ministro do ex-futuro presidente Michel Temer.

Não vai ter golpe”.