https://www.youtube.com/watch?v=-aQ2BI3FOjw Depois do PMDB anunciar o rompimento com a administração da presidente Dilma Rousseff, o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), declarou que, agora, o Palácio do Planalto tem a oportunidade de repactuar os apoios e recompor a base “com partidos verdadeiramente comprometidos com a governabilidade, com a democracia e com o futuro do Brasil".
LEIA MAIS: » Humberto Costa: Governo Temer e PSDB destruiriam programas sociais » No Senado, Humberto Costa diz que se Dilma cair, Temer será ‘o próximo’ » Rompimento com o governo marca homenagem aos 50 anos do PMDB Em discurso na tribuna do Senado nessa quarta-feira (30), o parlamentar garantiu que a saída do PMDB da base em nada esmorece o ânimo do Governo em seguir na defesa da legalidade e na recomposição de sua base parlamentar. “Tanto melhor que o joio tenha tomado a iniciativa de se separar do trigo”, registrou.
Ele disse que não haverá mais diálogo com “os que se encastelaram na estrutura orgânica do partido”, mas que o Governo vai buscar ampliar as conversas com “os que se recusam a ingressar nessa quartelada civil empreendida pela oposição, grandes meios de comunicação do Brasil e por parte do comando do PMDB". “Faremos esse diálogo seletivo”, pontuou. » Sem citar Humberto, vereadores do PT criticam políticos na superlista da Odebrecht » No Senado, Humberto Costa repete mantra do ‘golpe’ e pede renúncia dos ‘conspiradores’ » PMDB implode coalizão e governo usa cargos para tentar conter debandada » Jarbas diz que rompimento do PMDB consolida processo de impeachment de Dilma Segundo Humberto, o Governo vai manter diálogo aberto com os vários integrantes do PMDB que, mesmo críticos ao governo e propondo correção de rumos urgentes, “guardam responsabilidade com o país e com a manutenção da ordem democrática, ideais pelos quais o PMDB tanto lutou”.
Entre esses integrantes, citou o senador, inserem-se os ministros do partido que decidiram permanecer na Esplanada. “Felizmente, o cenário de hoje nos mostra ainda mais distantes do projeto que representava o chamado ‘Uma ponte para o futuro’, elaborado pela cúpula do PMDB, que pretendia reinstaurar o neoliberalismo no Brasil”, afirmou. » Ministros do PMDB tentam ficar nos cargos e apelam a Renan » ‘Continuaremos no governo e no PMDB’, diz Kátia Abreu no Twitter » Mesmo com desembarque do PMDB do governo, Michel Temer continua como vice-presidente O líder do Governo declarou ainda que o Palácio do Planalto espera, ansiosamente, que aqueles parlamentares determinados a abandonar o Governo, especialmente na Câmara dos Deputados, passem lá, agora, para devolver os quase 600 cargos de que dispõem na estrutura federal, em coerência com a proposta de não contribuir mais com a administração federal. “Se não o fizerem, certamente o governo será obrigado a fazê-lo.
Porque quem renuncia a um governo por discordar dele, renuncia aos cargos que nele ocupa. É uma premissa básica, que o vice-presidente da República deveria levar seriamente em conta”, criticou.