O Movimento Sindical Rural promete estar nas ruas, neste 31 de março, para reafirmar a sua posição contra o impeachment da presidenta Dilma.

O evento seria “pela Democracia”.

A Fetape e Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs) das três regiões do estado prometem ocupar, com milhares de homens e mulheres do campo, as ruas das cidades que têm mobilizações agendadas.

Os municípios estão organizados para caravanas para participação nos atos do Recife, Garanhuns, Floresta, Ouricuri, Petrolina, São Jose do Belmonte, Salgueiro, Tabira, Exu, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista.

No Recife, também representantes da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), MST, e partidos de esquerda, todos ligados a uma intitulada Frente Brasil Popular de Pernambuco, realizam uma manifestação na tarde desta quinta-feira (31).

A concentração do ato político ocorre a partir das 15h, na Praça do Derby/Recife.

De acordo com o vice-presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, o objetivo é trazer novamente a militância para às ruas. “O momento exige coragem, unidade, estratégia e disposição para fazer o enfrentamento ao golpe contra a classe trabalhadora”. “A tentativa de derrubar a presidenta Dilma não é apenas uma questão política, o golpe é um desrespeito à democracia e um ataque às conquistas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Apoiar a saída da presidenta (sic) Dilma Rouseff é estar ao lado dos que querem o fim dos direitos trabalhistas, o retrocesso das conquistas na área de direitos humanos, além do extermínio de programas sociais que ajudaram a mudar o Brasil, como “Bolsa Família”, “Minha Casa, Minha Vida”, “ProUni”, entre outros”, afirma. “O que está em jogo não é apenas o combate à corrupção e, sim, a disputa entre o projeto de exclusão (da oposição, liderada pelo PSDB, DEM, PPS e outros) e o de inclusão social, com distribuição de renda e geração de emprego, que a sociedade brasileira vem elegendo desde 2002”.