Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.

Foto: Divulgação Estadão Conteúdo - O vice-presidente da República, Michel Temer, reuniu-se nesta segunda-feira, 28, com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e disse contar com o partido para a formação de eventual governo dele em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O encontro ocorreu no Palácio do Jaburu, onde Temer tem mantido uma série de conversas com lideranças partidárias nos últimos dias.

LEIA TAMBÉM: » Marina Silva diz que Temer na Presidência provocaria “bololô” » No Senado, Humberto Costa diz que se Dilma cair, Temer será ‘o próximo’ » Temer diz a Lula que PMDB está fora do governo O presidente do PSB afirmou que a conversa com Temer “foi muito proveitosa” e tratou da “atual crise econômica e política”. “Ele falou sobre o desembarque do PMDB do governo e que quer discutir o futuro com todas as forças políticas, como o PSB, para discutir uma agenda para o País”, afirmou Siqueira.

O PSB ainda não tomou uma posição oficial sobre o impeachment de Dilma.

A bancada do partido no Senado é contra o afastamento da presidente - dos sete senadores, apenas Romário Faria (RJ) declarou ser a favor. “O partido ainda vai decidir, mas avalio que na Câmara passa com facilidade a decisão em favor do impeachment”, disse Siqueira. » Jarbas diz que eventual governo Temer deve ser formado, ‘até pelo PT’ » Aliados de Temer isolam governistas e buscam unidade em reunião do PMDB » Para o PSTU, impeachment não é golpe.

Mas partido não quer Temer e sim eleições O presidente do PSB acredita, no entanto, que se o impeachment for aprovado pelo plenário da Câmara, dificilmente o Senado irá reverter a decisão. “Se um governo não tem condições de obter 172 votos para se manter, não há mais razão para existir”, disse Siqueira.

Ele ressalta, porém, que a posição formal do PSB ainda será avaliada.