Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados Da ABr O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou pedido do Ministério Público Federal para desmembrar parte de um inquérito que tem como suspeitos o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) em outros dois.
Os casos passam a tramitar separados do inquérito inicial.
As duas ações foram desmembradas no último dia 22.
Os dois inquéritos ficarão com o ministro Teori Zavascki, porque ele é relator da Operação Lava Jato.
O presidente do Senado passa a responder a nove investigações no STF.
LEIA TAMBÉM: > Renan: impeachment sem caracterização de crime de responsabilidade é ‘outro nome’ > Renan: citações feitas a mim por assessor de Delcídio são improcedentes > Em delação, Delcídio cita Renan Calheiros e Aécio Neves Em um dos inquéritos serão apuradas supostas irregularidades em contratações na Transpetro e, no outro, um suposto conluio entre Calheiros e Gomes para que uma empresa fosse contratada pela Petrobras.
No último dia 21, o ministro Teori Zavascki havia decidido abrir o sétimo inquérito para investigar Renan Calheiros.
O ministro atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República destinado a apurar supostos repasses para Renan Calheiros feitos pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras.