Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve protocolar nesta segunda-feira (28) um novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O processo, de 43 páginas, se baseia em irregularidades como as chamadas “pedaladas fiscais”, a renúncia fiscal à Fifa na Copa de 2014, a obstrução de Justiça na Operação Lava Jato, acusada pelo senador Delcídio do Amaral, e a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil.
LEIA MAIS: » Para OAB, tese de ilegalidade defendida por governo é uma ofensa ao STF » OAB apresentará à Câmara novo pedido de impeachment contra Dilma Em entrevista publicada neste domingo (27) pelo jornal Folha de S.
Paulo, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, considera inaceitável a tentativa do governo petista de classificar o pedido de impeachment como um golpe. “É um argumento inaceitável.
O impeachment é um remédio constitucional previsto na legislação, utilizado por diversas ocasiões em outros governos.
Não é argumento válido, até porque o STF regulamentou o processo de impeachment.
Se o Supremo tem uma decisão que regulamenta, não podemos dizer que seja um golpe.
Não imagino que o Supremo regulamentasse um golpe”, disse. » Vereador do Recife critica OAB por apoiar impeachment de Dilma Rousseff » Presidente da OAB-PE decidiu apoiar impeachment de Dilma » OAB decide, por 26 votos a 2, apoiar pedido de impeachment de Dilma no Congresso O presidente da entidade destacou que a decisão da OAB de apoiar o impeachment de Dilma ocorreu após um amplo debate. “O partido da OAB é o Brasil, a nossa ideologia é a Constituição, é nessa linha que os conselhos estaduais se manifestaram e 26 apoiaram a propositura do processo de impeachment. É decisão técnica e a OAB tem que afirmar sua condição de que não pertence ao governo ou à oposição”, considerou.