A um dia da decisão do PMDB sobre a permanência na base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff, a tensão no cenário político aumenta e peemedebistas favoráveis e contrários ao rompimento tentam ganhar apoio em articulações de bastidores.

O partido, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, marcou para as 15h desta terça-feira (29) a votação sobre a permanência no governo.

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Lideranças nacionais da sigla também divulgam o que seria um plano de governo de transição, com medidas que pregam cortes de gastos, ajustes e até revisão de programa sociais. » Ato contra impeachment reúne 17 mil em São Paulo » Dilma diz que impeachment sem base legal é ‘golpe’ e garante Lula no governo » Ministro da Saúde não vê motivo para impeachment Na última quarta-feira (23), o vice-presidente se reuniu com o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e um dos principais opositores de Dilma, para uma conversa sobre a situação política do País.

No mesmo dia, as articulações ocorreram do outro lado, em encontros do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e de outras lideranças peemedebistas alinhados com o governo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. » Debandada do PMDB acelera rito de impeachment » Para o PSTU, impeachment não é golpe.

Mas partido não quer Temer e sim “eleições gerais já!” Sobre a decisão, o Blog de Jamildo quer saber sua opinião: O PMDB deve sair do governo Dilma?