Foto: Renato Araújo/ABr Após a descoberta de um “departamento de propina” na Odebrecht, maior empreiteira do País, pela 26ª fase da Operação Lava Jato, indícios apontam que o esquema pode ser mais antigo.

Segundo o site de notícias Uol, documentos mostram que procedimentos semelhantes aconteceram durante o mandato do ex-presidente José Sarney, de 1985 a 1990.

O atual esquema apontado pela Lava Jato envolve 516 agentes públicos, empresários, empresas, instituições e políticos.

Documentos internos da empreiteira acessados pelo Uol, a maioria de 1988, detalham remessas e propinas a diversos políticos.

A documentação estava de posse de uma ex-funcionária da Odebrecht.

Nos arquivos, também são usados codinomes para os receptores dos pagamentos, assim como descoberto pela Operação na última terça-feira (22).

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Imbassahy presidiu a Desenvale (Companhia do Vale do Paraguaçu) nos anos 1980, quando era filiado ao PFL.

A Desenvale foi o órgão público responsável pela obra de Pedra do Cavalo.

Na lista, está também o ex-presidente e atualmente senador recém-desfiliado do PTB, Fernando Collor de Mello (“Mel”), relacionado a um emissário submarino construido na década de 1980, quando ele era governador de Alagoas.

Há também o nome de Aroldo Cedraz, atual presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), de codinome “Toldo” e ligado à obra adutora do Sesal – ele ocupava na época os cargos de presidente da Cerb (Companhia de Engenharia Rural da Bahia) e de secretário de Recursos Hídricos e Irrigação da Bahia.

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