Foto: Reprodução / Facebook Durante o Congresso Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na sexta-feira (18), o presidente da seccional Pernambuco, Ronnie Preuss Duarte, decidiu apoiar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

LEIA TAMBÉM: » Advogados criminais pernambucanos criticam grampos da operação Lava Jato » OAB decide, por 26 votos a 2, apoiar pedido de impeachment de Dilma no Congresso » Dilma convoca Mercadante para dar explicações sobre gravação de Delcídio Na ocasião, por 26 votos a 2, o conselho federal aprovou o parecer do relator, Érick Venâncio apoiando a saída da petista da Presidência.

Apenas a bancada do Pará e o ex-presidente da Ordem, Marcelo Lavenère, que é membro vitalício, foram contra o pedido.

Entre os motivos que levaram Ronnie Duarte a votar em favor do impedimento está a delação do senador Delcídio do Amaral. “No que toca ao pedido de impedimento da presidente, manifestei o apoio, considerando os indícios obtidos na delação do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, bem como os demais elementos que sugerem que o provimento do cargo de ministro de Estado pela presidente se deu para satisfazer interesse partidário em tentativa de obstrução de iniciativa do Poder Judiciário”, disse.

Ainda de acordo com Ronnie, dos quatro representantes da OAB-PE, apenas a conselheira Adriana Rocha Coutinho foi contrária a decisão de apoiar o impeachment.

Já os conselheiros Pedro Henrique Reynaldo Alves e Silvio Pessoa Carvalho Junior seguiram a decisão favorável ao impedimento. » Em delação, Delcídio relata corrupção na Petrobras nos governos de Itamar e FHC » Nome de Lula é citado 186 vezes em resumo de delação de Delcídio » Humberto Costa se defende de acusações de Delcídio Amaral O presidente da OAB-PE ainda se disse preocupado com ’excessos cometidos no âmbito da Operação Lava Jato. “Na sessão do CF/OAB, fiz o registro da preocupação da OAB-PE com os excessos cometidos no âmbito da Operação Lava Jato, com afronta a prerrogativas dos advogados e a realização de escutas ilegais com o vazamento seletivo de comunicações da presidência da república e de outras autoridades, com inobservância da prerrogativa de foro e com a publicidade de conversas que não estão compreendidas no âmbito da investigação”, concluiu Ronnie Duarte.