Foto: Ciete Silvério/ A2img Estadão Conteúdo - O governador Geraldo Alckmin disse na manhã deste domingo (20) que concorda em “gênero, número e grau” com a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Estado na qual ele defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
LEIA MAIS: » FHC apoia processo de impeachment de Dilma » Presidente da OAB-PE decidiu apoiar impeachment de Dilma » OAB decide, por 26 votos a 2, apoiar pedido de impeachment de Dilma no Congresso “Eu li a entrevista.
Achei extremamente lúcida e patriótica.
Ele é um estadista.
Concordo em gênero, número e grau com o que disse o presidente Fernando Henrique Cardoso”, disse Alckmin.
Na opinião do governador tucano, o Brasil sairá mais fortalecido do processo de impedimento. “Precisamos virar a página e retomar a esperança”, afirmou Alckmin.
Questionado sobre manifestação contra o impeachment realizada na Avenida Paulista na sexta-feira, o tucano elogiou o trabalho da Polícia Militar. “O governo de São Paulo é republicano.
A PM fez um trabalho exemplar e não permitiu que houvesse manifestação simultânea de contrários.
Demos um exemplo de democracia em São Paulo”. » Dilma convoca Mercadante para dar explicações sobre gravação de Delcídio » Em delação, Delcídio relata corrupção na Petrobras nos governos de Itamar e FHC Alckmin conversou com a imprensa na manhã deste domingo depois de votar em uma escola no Morumbi ao lado do empresário João Doria, que disputa sozinho o segundo turno das prévias do PSDB que definirão o nome da sigla na campanha pela Prefeitura de São Paulo.
O secretário de Segurança Pública, Alexandre Morais, que acompanhou o governador, garantiu que o acampamento em defesa do impeachment montado na Avenida Paulista não poderá obstruir as vias.
O grupo está concentrado na calçada em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). » Nome de Lula é citado 186 vezes em resumo de delação de Delcídio » Humberto Costa se defende de acusações de Delcídio Amaral O governador minimizou o racha no partido causado pelas prévias e disse que “respeita” a decisão do vereador Andrea Matarazzo, que desistiu do processo e deixou o PSDB na sexta-feira. “Eu respeito a decisão.
Agora vamos trabalhar para ampliar a aliança e conversar com a sociedade.
Divergências são naturais.
Vamos trabalhar (pela unidade)”, disse Alckmin.