A cantora Elza Soares pediu, nessa sexta-feira (18) durante show no Rio de Janeiro, que os fãs lutem “pela democracia” e se juntou a um coro contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No palco, a artista gritou quatro vezes o bordão “Não vai ter golpe!”.

O coro tem sido entoado em atos de apoio à presidente.

LEIA MAIS: » “Dilma é vítima de um golpe”, diz filho de Jango » Em ato no Recife, políticos pró-governo atacam justiça e Sérgio Moro » Em ato pró-governo, Silvio Costa ataca PSB e garante que não vai ter impeachment No início do show, Elza perguntou ao público: “Quem está de vermelho aí?”.

Em outro momento, a cantora pediu: “Vamos lutar pela democracia!”. “Nada tá perdido, vamos à luta!

Nada tá perdido, vamos à luta”, conclamou.

A plateia puxou o grito de “Não vai ter golpe!” e Elza aderiu ao coro.

O bordão ainda voltou a ser cantado durante participação especial de Caetano Veloso. > Mobilização pró-Dilma e Lula é a maior já realizada no Recife > Humberto Costa: ‘Vamos fazer uma guerra total até o dia da votação do impeachment´ > Em ato pró-governo, Silvio Costa ataca PSB e garante que não vai ter impeachment Elza foi perseguida pela ditadura militar (1964­).

Ela era mal­vista por ter gravado o jingle da campanha que levou o trabalhista João Goulart à vice-presidência da República, em 1960.

Em 1970, seis anos depois do golpe que derrubou “Jango”, a cantora teve sua casa metralhada no Rio, e foi obrigada a se exilar na Itália com o jogador Garrincha, com quem era casada.