O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa na tarde desta sexta (18), na avenida Paulista, em São Paulo, do ato em defesa do governo Dilma. “Estarão lá o companheiro Lula, o sindicalismo, os movimentos sociais, intelectuais, juristas, artistas e todos os que amam a liberdade e defendem a democracia”, informou à Agência Sindical na tarde de quinta (17) pelo sindicalista metalúrgico Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
Um dos coordenadores da mobilização, Sérgio Nobre informou que caravanas de ônibus sairão do ABC e de outras regiões do Estado. “O ato contra o golpe tem recebido forte adesão da base trabalhadora.
Os trabalhadores sabem que a quebra da ordem democrática seria uma tragédia, agravando a crise política e econômica, com desemprego em massa”, argumenta.
Entidades como UNE, MST e associações da periferia se mobilizam para a manifestação na avenida Paulista, a partir das 14 horas.
Até o meio da tarde da quinta (17), os organizadores da manifestação contavam 60 entidades do movimento popular.
Lula móvel?
Na coluna de Mônica Bergamo, desta sexta-feira, informa-se que o ex-presidente Lula não confirmava até o começo da tarde desta quinta (17) se iria nesta sexta (18) à manifestação em favor dele na avenida Paulista. “Tenho que agora antes falar com a minha chefa [Dilma Rousseff]”, afirmou ele à coluna num rápido diálogo depois da posse como ministro.
Também diz que era grande a tensão no PT em relação à segurança de Lula na avenida.
Uma das ideias, a de transportá-lo em um “Lula-móvel” envidraçado, foi abortada.
O secretário de Estado da Segurança, Alexandre de Moraes, afirma que as regras para o protesto de hoje serão as mesmas do domingo: grupos contrários à manifestação não terão acesso à avenida Paulista.