Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados Estadão Conteúdo - Com 66 parlamentares presentes, o plenário da Câmara dos Deputados atingiu o quórum para iniciar a sessão deliberativa nesta sexta-feira, dia 18.

O encontro de hoje já será descontado das dez sessões em plenário estipuladas para a presidente Dilma Rousseff apresentar a sua defesa aos parlamentares.

LEIA MAIS: » Secretário de Paulo Câmara cobra publicamente Armando Monteiro sobre impeachment » Fernando Filho será 3º vice-presidente da Comissão do Impeachment » Câmara instala comissão do impeachment; veja a lista dos integrantes Neste ritmo, com a presença do número mínimo de 51 deputados também às segundas e sextas-feiras, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita que o prazo estimado de 45 dias para analisar o processo será abreviado.

No início da semana, Cunha combinou com partidos de oposição que, para acelerar o processo do impeachment, começará a convocar sessões todos os dias da semana.

Segundo ele afirmou hoje, “é bom para todo mundo que esse processo seja mais rápido” » Eduardo Cunha abre sessão para eleição de comissão do impeachment » Por 9 votos a 2, STF mantém decisão sobre rito do impeachment Cunha defende que o País precisa conhecer “uma nova agenda além do impeachment”.

Ele afirmou ainda que o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), disse que Dilma vai antecipar a apresentação de sua defesa, o que deve ocorrer até terça-feira, 24.

O presidente da Câmara minimizou, assim como tem sido reiterado por membros da oposição e do governo, a importância da comissão do impeachment. “O parecer da comissão é uma etapa de passagem ( ..).

Independente da decisão do colegiado, o plenário vai se manifestar ao fim e é ele que vai decidir a abertura ou não do processo de impeachment.

Então, se a comissão vai aprovar ou não o parecer é absolutamente irrelevante para a decisão final.

A importância que estão dando para a formação da comissão é relativa”, concluiu o peemedebista.