O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ressaltou importância de equilíbrio e serenidade para melhorar situação do País Durante entrevista concedida à Rádio Jornal, na manhã desta sexta-feira (18), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, comentou sua posição em relação ao cenário político do País e defendeu a posse de Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
LEIA TAMBÉM: » Secretário de Paulo Câmara cobra publicamente Armando sobre impeachment » Presidente da Venezuela apoia Dilma e Lula contra ‘golpe’ no Brasil » Juiz Moro pode ter ido longe demais, diz revista britânica sobre grampos Para o ministro, o mais importante no momento é a resolução da crise.
Segundo Armando, o Congresso Nacional deve entender que não há nenhum crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma. “Eu fico impressionado com as imputações que são feitas quando a presidenta não é sequer investigada”, comenta. “Não somos uma republiqueta, o processo de impeachment tem que seguir a constituição, mas se o processo tiver caráter apenas político poderá afrontar a ordem legal”, disse Armando. » Prazo de 45 dias para analisar impeachment deve ser abreviado, avalia Cunha » Fernando Filho será 3º vice-presidente da Comissão do Impeachment » Câmara instala comissão do impeachment; veja a lista dos integrantes Sobre o ex-presidente Lula, Armando disse que uma pessoa não pode ser condenada antes de ser julgada. “Existem juízos que estão sendo feitos de forma definitiva, quando a condição dele é de investigado, e não de réu.
A presunção da inocência é um princípio do estado de direito, portanto as pessoas não podem ser condenadas antes de julgadas.
Ao mesmo tempo, há um grau de tolerância grande com pessoas que presidem poderes, como Eduardo Cunha, que nesse momento é réu e já está sendo alcançado por uma ação penal”, avaliou.
Questionado sobre o momento político da nomeação de Lula ao Ministério da Casa Civil, a opinião de Armando Monteiro é de que Dilma não agiu pensando nas denúncias feitas contra o ex-presidente. “No momento em que há um agravamento da crise política, o fato da presidente querer convidar o ex-presidente Lula não se constitui em nada que possa, a princípio, parecer injustificável.
O fato é que a presidente entendeu que com o agravamento da crise ela reforçaria sua posição trazendo um quadro experiente”, frisa. » Eduardo Cunha abre sessão para eleição de comissão do impeachment » Por 9 votos a 2, STF mantém decisão sobre rito do impeachment “O fato é que a presidente entendeu que, com o agravamento da crise, ela reforçaria sua posição trazendo um quadro que é reconhecidamente experiente e tem uma grande capacidade de articulação política”.
Para o ministro, os brasileiros devem se unir com o objetivo comum de encerrar a crise, com equilíbrio e serenidade “Não é desejado que a sociedade brasileira assista a um processo de polarização e radicalização”.
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