Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Estadão Conteúdo - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu nesta quinta-feira, 17, a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A primeira polêmica veio com um atraso do Partido Progressista, que entregou a lista com suas cinco indicações após o prazo final de meio-dia.

Cunha chegou a propor uma eleição suplementar, além da ordinária, por conta do atraso.

Um acordo entre os líderes de partidos definiu em seguida que o PP será incluído na chapa, possibilitando uma votação única.

LEIA TAMBÉM: > Por 9 votos a 2, STF mantém decisão sobre rito do impeachment > Por impeachment, Eduardo Cunha pede a deputados que fiquem em Brasília até sexta > Para Raul Jungmann, Câmara se posiciona sobre impeachment em até 60 dias Durante a sessão, o deputado José Priante (PMDB-PA) pediu para deixar a vaga de titular pelo PMDB, solicitando que o posto seja substituído.

Cunha também cogitou que a troca fosse submetida a eleição suplementar, mas todos os líderes concordaram que não era o caso.

O líder Leonardo Picciani (RJ) indicou Altineu Cortes (RJ) para a vaga.

O presidente da Câmara lembrou que se a chapa única não for eleita, outro grupo precisará ser elencado e posteriormente eleito em plenário.

Neste momento, há 390 deputados na sessão, número suficiente para já abrir a votação.