Outro “alvo” de Delcídio é o ministro da Secretaria de Comunicação Social e tesoureiro da campanha de Dilma nas eleições de 2014, o petista Edinho Silva “Eu não sou vilão.
Eu não sou bandido.
Eu sou um profeta do caos”, disse o senador Delcídio do Amaral em entrevista ao jornal Folha de S.
Paulo nesta terça-feira (15).
LEIA MAIS: » Delcídio relata corrupção na Petrobras nos governos de Itamar e FHC » Humberto Costa se defende de acusações de Delcídio Amaral » Dilma convoca Mercadante para dar explicações sobre gravação de Delcídio A delação premiada do ex-petista chegou aos principais gabinetes de Brasília.
Ao mencionar Aloizio Mercadante (atual ministro da Educação), o senador afirma que o ex-colega tentou evitar a delação oferecendo apoio financeiro e lobby junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e que a ajuda não teria acontecido “por amizade”: “Amigo?
Ele é amigo da onça!
Onde ele era meu amigo?
Minha história toda no Senado é de briga com ele.
Todo mundo sabe disso”, dispara. > Eduardo Cunha era ‘menino de recados’ do BTG, afirma Delcídio > Aécio Neves recebeu propina de Furnas, diz Delcídio em delação Já Mercadante afirma que a ajuda foi oferecida por “solidariedade” e sob nenhuma hipótese com objetivo de “comprar” o silêncio do senador.
Segundo Delcídio durante a entrevista, a gravação feita de Mercadante por um assessor comprova a tese de que o governo tentou interferir no curso da Operação Lava Jato - tese central em sua delação. > Em nota, Planalto rechaça envolvimento de Dilma em ações de Mercadante > Nome de Lula é citado 186 vezes em resumo de delação de Delcídio > Mercadante diz que nunca tentou impedir delação de Delcídio Outro “alvo” de Delcídio é o ministro da Secretaria de Comunicação Social e tesoureiro da campanha de Dilma nas eleições de 2014, o petista Edinho Silva: “Esse aí não aguenta um empurrão”.