Mais cedo, o Blog de Jamildo revelou que, sem alarde, a promotora Andrea Padilha, que atua no Ministério Público do Estado (MPPE) da Capital, abriu um inquérito para apurar um suposto favorecimento e desvio de recursos públicos na gestão anterior da JUCEPE, até 2014.
As denúncias envolvem também, segundo o despacho da promotora, a empresa Asa Branca Turismo.
Apesar da promotora ter pedido o auxílio da atual presidente da Jucepe, a ex-deputada tucana Terezinha Nunes, a mesma, segundo os autos, teria se recusado a ajudar nas investigações.
Segundo a promotora, no ofício 34/2016, Terezinha Nunes respondeu que “não tem obrigação de apurar fatos relativos a gestões anteriores à atual”.
O MPPE não gostou da recusa de Terezinha Nunes e quer obrigar a Jucepe a colaborar nas investigações, invocando os artigos 214 e 215 do Estatuto do Servidor.
Para isso, mandou um ofício a Terezinha Nunes, determinando que ela abra um inquérito administrativo interno na Jucepe.
Pois bem!
Veja a nota oficial da Jucepe A Junta Comercial de Pernambuco reconhece a importância do Ministério Público para a sociedade e à respeito do inquérito para apurar supostas irregularidades na gestão anterior (2013-2014) enviou ao MP no dia 29 de fevereiro deste ano todos os documentos que tem em seu poder sobre o caso, tais como - Relação dos funcionários comissionados citados na denúncia, bem como a situação atual dos mesmos, todos, por sinal, exonerados no mês de janeiro de 2015., anexando as devidas portarias. - Todas as notas fiscais de pagamento de combustível relativas aos fatos denunciados. - Relação de pagamento dos suprimentos financeiros do Exercício de 2014 Feito isso, a Junta ficou no aguardo do entendimento do Ministério Público sobre a questão.
Considerando que o MP publicou portaria para instauração de inquérito civil público, no dia 15 de março (ontem) , no mesmo dia, esta casa abriu Procedimento Administrativo Disciplinar sobre o caso, conforme portaria n.o 009/2016.
O despacho foi assinado pela promotora em 7 de março de 2016.