Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados Estadão Conteúdo - Mesmo sem ler detalhes do pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito pelo Ministério Público de São Paulo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita que aparentemente houve exageros dos promotores paulistas. “Parece um pouco exagerado, pelo que estou vendo de comentários”, declarou.
LEIA MAIS: » Mendonça Filho diz que PT tenta fazer medo para que população não vá às ruas » No Senado, PT repudia pedido de prisão de Lula e acusa ação de político-midiática » Ministério Público de SP pediu a prisão preventiva de Lula em caso de tríplex » Para PSDB, prisão preventiva de Lula é precipitação Em um momento de acirramento dos ânimos políticos, o peemedebista criticou ações exageradas. “Tudo aquilo que é exagerado nunca é bom, acho que tudo tem seu ritmo, seu caminho, e dentro tem que se respeitar a legalidade”, ponderou. » Silvio Costa diz que pedido de prisão de Lula é ‘um exagero sem precedentes’ » Para PSDB, prisão preventiva de Lula é precipitação » Luciana Santos diz que pedido de prisão de Lula é um vexame para o Judiciário Ele disse não esperar um clima mais acalorado nas manifestações de domingo, dia 13. “As manifestações vão ocorrer porque já iriam ocorrer.
Pode acirrar o clima se isso gerar confronto do outro lado, mas acho que não.
Acho que o que está para acontecer já está mais ou menos predeterminado: quem vai, vai”, comentou.
Impeachment Em um dia de reuniões preparatórias para a convenção do PMDB e discussões paralelas sobre a permanência ou não do partido no governo, Cunha afirmou que o prazo de 45 dias para concluir na Câmara o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é possível, desde que não se considere fatores como obstrução ou recursos judiciais. » Em nota oficial, promotores de São Paulo rebatem críticas do Instituto Lula » Parlamentares do PT dizem que pedido de prisão de Lula é ‘irresponsável’ » Instituto Lula: pedido de prisão é “banditismo e descabida militância” “Se seguir o rito, interpretar o que está ali, 45 dias é um prazo razoável, mas não dá para afirmar que será em 45 dias”, afirmou.
Na próxima quinta-feira, dia 17, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento dos embargos de declaração do rito do impeachment, o presidente da Câmara dará prosseguimento à eleição da comissão processante.