Na semana passada, o jornalista Fernando Castilho revelou que o presidente do Grupo Moura, Paulo Moura, de Belo Jardim, havia pedido a renúncia de Dilma, pelas redes sociais.

No plano nacional, já aparecem empresários com coragem de assumir a mesma posição.

Nesta sexta-feira, em artigo na Folha de São Paulo, sob o título Um gesto de realismo, Pedro Luiz Barreiros Passos, vice-presidente do Conselho de Administração da Natura. pede o mesmo. “Somente uma ampla recomposição política reverterá o quadro alarmante que se desenha nos últimos dias.

E, sem a renúncia da presidente Dilma Rousseff, não há possibilidade de construção de um mínimo consenso em torno de medidas urgentes para estancar o esfacelamento político e econômico em curso.

Esse é o caminho mais breve, menos traumático e mais seguro para a democracia brasileira”, escreveu. “Nesse contexto, o tempo urge.

O quadro é mais feio do que pensávamos, e as fontes de instabilidade parecem inesgotáveis.

Se as crises plantam a semente de sua redenção, está nas mãos da presidente tomar a única atitude que pode desencadear o processo saneador, devolvendo aos brasileiros parte da esperança perdida nos últimos tempos”.

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