O vice-líder do governo, deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) classificou o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito na denúncia que o Ministério Público de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (10), como “um exagero sem precedentes” e criticou os promotores.

LEIA MAIS: » Instituto Lula: pedido de prisão é “banditismo e descabida militância” » Ministério Público de SP pediu a prisão preventiva de Lula em caso de tríplex, diz jornal » Para PSDB, prisão preventiva de Lula é precipitação “Isso não é uma peça jurídica. É uma peça política.

Esse promotor dá sinais de ódio ao presidente Lula.

Talvez esteja contaminado por uma parcela da elite paulista, que odeia o presidente Lula”, afirmou Costa. » Filho de Silvio Costa ocupa Gerência Regional do Metrô do Recife Líderes de partidos da base do governo na Câmara avaliaram que o pedido tem “objetivo político”.

Alguns deles avaliaram, reservadamente, que uma eventual prisão do petista será extremamente danosa ao governo. » Historiador e ex-senador na Itália condena perseguição a Lula » Lula vai à guerra, mas está cada dia mais fraco » Silvio Costa usa música “Cara de Pau”, de Rick & Renner, para ironizar oposição Pegos de surpresa, poucos foram os líderes que aceitaram se manifestar. “Tomei conhecimento agora, mas entendo que o pedido não tem base jurídica”, disse Paulo Teixeira (PT-RS), também vice-líder do governo. “Tem um forte viés político e demonstra a falta total de imparcialidade.

Há uma desproporcionalidade no pedido.

Fica muito claro o objetivo político de colocar combustível nas manifestações de domingo”, afirmou Teixeira. » Instituições não devem ser atacadas, diz Aécio sobre denúncia contra Lula » MP denuncia Lula por lavagem de dinheiro, ocultação e falsidade ideológica » Filho de Lula, Vaccari e Léo Pinheiro também são denunciados pelo MP de SP Os promotores Cássio Roberto Conserino e José Carlos Guillem Blat afirmam que há necessidade de prisão preventiva de Lula “pois amplamente provadas suas manobras violentas e de seus apoiadores, com defesa pública e apoio até mesmo da presidente da República, medidas que somente têm por objetivo blindar o denunciado - erigindo-o a patamar de cidadão ‘acima da lei’, algo inaceitável no Estado Democrático de Direito brasileiro, pois é inadmissível permitir-se o tumulto do estado normal de trâmite das investigações e do vindouro processo crime”.

Com informações do Estadão Conteúdo