Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil As lideranças do PT no Congresso reagiram ao pedido de prisão preventiva de Lula assinado por promotores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
Segundo petistas, o pedido é “irresponsável” e uma “provocação a embates”.
LEIA MAIS: » Instituto Lula: pedido de prisão é “banditismo e descabida militância” » Ministério Público de SP pediu a prisão preventiva de Lula em caso de tríplex, diz jornal Segundo o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), o pedido é uma provocação do promotor de Justiça. “Esse mesmo promotor já anunciava antecipadamente este processo de perseguição política na nossa liderança maior.
Este promotor quer tocar fogo na nossa nação e no nosso País e nós não vamos cair nisso.” Os parlamentares petistas temem que o pedido de prisão preventiva às vésperas da manifestação pró-impeachment possa acirrar os ânimos da população. “Isso cria uma provocação maior, que é jogar para as ruas os embates que estavam se anunciando”, disse Paulo Rocha. » Historiador e ex-senador na Itália condena perseguição a Lula » Lula vai à guerra, mas está cada dia mais fraco Um dos deputados mais próximos a Lula e um dos vice-líderes do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT) afirmou que a decisão do promotor é “irresponsável”. “É um promotor que envergonha o Ministério Público, age de maneira partidária e ideológica às vésperas de uma manifestação para acirrar os ânimos no Brasil”, disse. » Instituições não devem ser atacadas, diz Aécio sobre denúncia contra Lula » MP de São Paulo denuncia Lula por lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e falsidade ideológica Para Pimenta, essa provocação não tem qualquer “sustentação jurídica”. “O promotor será corresponsável se algo ocorrer no domingo.
Está se apostando numa crise institucional no País a exemplo do que as Forças Armadas fizeram no golpe de 64”, criticou.
Os petistas pediram serenidade à população e reforçaram que os movimentos sociais de apoio à presidente não devem ir às ruas no próximo domingo. » Filho de Lula, Vaccari e Léo Pinheiro também são denunciados pelo MP de SP “Estamos assegurando que nossa militância vá para a rua defender a democracia em favor da paz.
A nossa orientação para nossa militância é que dia 13 é a convocação deles.
A nossa é dia 18 e dia 31 (de março)”, recomendou Paulo Rocha.