Veja a nota oficial da APMP sobre o caso Bancoop/OAS A Associação Paulista do Ministério Público (APMP), entidade que representa mais de 3 mil promotores e procuradores de Justiça, da ativa e aposentados, do Estado de São Paulo, vem a público refutar as declarações feitas pelo Instituto Lula e pelo Advogado do ex-Presidente da República, Cristiano Zanin Martins, acerca da denúncia apresentada à Justiça, nesta quarta-feira (09/03), pelos Promotores de Justiça José Carlos Guillem Blat, Cássio Roberto Conserino e Fernando Henrique de Moraes Araújo, que tem entre os acusados o ex-presidente, sua esposa, Marisa Letícia Lula da Silva e um dos filhos do casal, Fábio Luiz Lula da Silva.
A atuação dos Membros do MP de São Paulo é pautada pela isenção e técnica processual.
Por mandamento constitucional e legal os Promotores de Justiça são obrigados a propor a ação penal pública quando houver prova da materialidade e indícios de autoria de fatos criminosos – hipótese do presente caso - mandamento que, em uma República, se aplica independentemente de quem seja a pessoa do denunciado.
Lamenta a APMP que a tática de defesa, já desgastada, se verta em mero ataque às pessoas daqueles que detém o dever de guarda da Constituição Federal e da Lei, e que isto se faça em meio à evidente espetacularização dos fatos, com descabido discurso de vitimização política.
Cremos que o Brasil suplantará com absoluta normalidade este momento, sólidas que são as suas instituições.
Mais do que isto, a sociedade brasileira já atingiu nível de maturidade para bem analisar fluidas negativas reverberadas com o mantra do “eu não sabia” ou com a sistêmica tentativa de desconstituição daqueles que tão somente cumprem com denodo os seus deveres constitucional, legal e processual.
Diretoria da Associação Paulista do Ministério Público