Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Um ano depois de “ver nascer” os panelaços após pronunciamentos do governo ou do PT, a presidente Dilma Rousseff optou por não realizar um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV por ocasião do Dia Internacional das Mulheres, que é celebrado nesta terça-feira, 8.
LEIA MAIS: » Dilma convoca reunião de emergência de coordenação política » Ministro da Justiça deve ser exonerado do MP da Bahia para assumir cargo no governo » Em evento do Minha Casa, Dilma defende Lula e diz que não se pode dividir o País No ano passado, Dilma usou o pronunciamento em rede nacional pela data para fazer uma longa defesa ao ajuste fiscal e pedir “paciência” e “compreensão” dos brasileiros porque, segundo ela, a atual situação era “passageira”.
Segundo interlocutores da presidente, entretanto, ainda não há uma definição, mas é provável que a presidente use as redes sociais para se manifestar pela data. » Após panelaço, PT tira Dilma e Lula das inserções na TV » Programa do PT é marcado por “panelaços” no Recife, mais uma vez » Em programa, PT chama população a evitar crise política e ironiza panelaço No pronunciamento de 2015, durante os 16 minutos da fala da presidente, foram registrados protestos - como panelaços e buzinaços - em diversas cidades do País.
A manifestação com panelas depois acabou virando frequente em programas políticos partidários do PT.
Aplausos Em contraponto aos panelaços, na última sexta-feira, após a decisão do juiz Sérgio Moro de decretar a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, moradores de várias cidades brasileiras manifestaram seu apoio ao juiz e à Operação Lava Jato e bateram palmas nas janelas de suas casas ou sacadas de apartamentos no momento em que o Jornal Nacional exibiu reportagem com trechos do discurso do ex-presidente Lula, feito à tarde no Diretório Nacional do PT. » Moro intima Lula para depor como testemunha de defesa de Bumlai No dia, os panelaços voltaram a acontecer quando a presidente Dilma Rousseff falou em defesa do petista e criticou “vazamentos” da Lava Jato.