Bittar disse que também não pagou pelas peças de cozinha compradas e instaladas no sítio em 2014 Ao ser questionado sobre quem teria financiado as obras realizadas no sítio de Atibaia, um dos donos do sítio em Atibaia (SP), o empresário Fernando Bittar, afirmou à força tarefa da Lava Jato não saber e que a pergunta deveria ser direcionada a dona Marisa, pois foi a mulher do ex-presidente Lula quem coordenou parte das obras de reforma feitas na propriedade desde o fim de 2010, segundo o jornal Folha de S.

Paulo.

O sítio é frequentado por Lula e seus familiares.

LEIA MAIS: » Bumlai deve dizer que reformou sítio frequentado por Lula a pedido de Marisa » MP marca depoimentos separados de Lula e Marisa As informações foram dadas à publicação pelo advogado de Bittar, Alberto Toron, que acompanhou o depoimento prestado em Curitiba nessa segunda (7) e também afirmou que Bittar disse que também não pagou pelas peças de cozinha compradas e instaladas no sítio em 2014.

Durante o depoimento, o empresário teria revelado que Marisa Letícia coordenou a expansão da casa com a inclusão de um anexo com quatro suítes, além de ter sido responsável pela parcela de serviços de melhoria da rede elétrica, segurança e reforma no lago. » Promotor do MP de São Paulo intima Lula e Marisa para depor como investigados » Engenheiro relata visita de Marisa a tríplex e diz que reforma custou R$ 777 mil Segundo o advogado, Bittar “primeiro fez um projeto com uma arquiteta da confiança dele, mas Marisa não gostou.

Aí foi feito um segundo projeto por um engenheiro da OAS que a agradou.

Ele sempre dizia para o engenheiro da OAS: ‘Me apresenta a conta’.

Mas o engenheiro respondia: ‘Não, pode deixar, pode deixar’”.

Os investigadores da Lava Jato querem saber se empreiteiras, como Odebrecht e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, favoreceram ilegalmente o ex-presidente com obras e melhorias na propriedade.

Ainda segundo o jornal Folha de S.

Paulo, o engenheiro da Odebrecht Frederico Barbosa confirmou em depoimento à força tarefa da operação que ele e mais quinze funcionários da construtora trabalharam na construção do anexo e que o pagamento era feito pelo assessora da presidência Rogério Aurélio Pimentel em dinheiro vivo.

Contudo, Fernando Bittar nega ter sido um “laranja” e ser o legítimo dono do imóvel, tendo como comprovar através de documentação.

Os advogados de defesa de Lula e sua família não responderam as acusações. (leia mais)