Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Estadão Conteúdo - O líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), disse nesta segunda-feira, 7, que o aditamento ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff em trâmite na Casa pode não ocorrer nesta semana, como previsto.
Segundo ele, os juristas que assinam o pedido - Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal - pediram para só fazer o aditamento após a delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), ser homologada - o que ainda não tem data prevista para acontecer.
Pauderney afirmou que é possível incluir o conteúdo da delação em que Delcídio cita a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando a comissão especial processante do impeachment já estiver instalada na Câmara.
Isso, contudo, pode demorar.
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O parlamentar lembrou que essa, contudo, ainda não é consenso entre os líderes da oposição, que devem se reunir na tarde desta segunda-feira para fechar posição conjunta.
De acordo com Pauderney Avelino, o único consenso até agora entre é de que a oposição não questionará a decisão do Supremo de que caberá ao Senado decidir pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma, após a autorização da Câmara. “Só vamos contestar a decisão de a votação da comissão especial ser aberta e não aceitar chapa avulsa”, disse.