Sem alarde, o governador Paulo Câmara, o secretário de Fazenda Márcio Stefanni e o controlador geral Ruy Bezerra de Oliveiro Filho assinaram, em 26 de fevereiro, um novo relatório de gestão fiscal, detalhando as despesas com pessoal durante o ano de 2015.

Para surpresa de muitos, o Estado de Pernambuco fechou o ano cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, e, melhor ainda, abaixo do limite prudencial.

O limite prudencial é aquele que impediria o Estado dar aumentos aos servidores.

Apesar de, durante todo o ano passado, ter se invocado este limite prudencial para barrar negociações salariais, ao final do exercício, o Estado de Pernambuco não ultrapassou o limite prudencial em 2015, segundo o relatório.

A despesa total de pessoal do Poder Executivo em 2015 foi de 46,19%, sendo o limite prudencial de 46,55%.

Todos os poderes, MPPE e Defensoria, somados, também ficaram abaixo do limite, pois somaram 55,77%, quando o limite prudencial era de 57%.