A presidente Dilma Rousseff não deve prestigiar o evento de comemoração ao aniversário de 36 anos do PT, neste sábado (27), no Rio de Janeiro.
A petista, que está no Chile para visita de Estado, terá ampla agenda oficial neste sábado.
Há forte pressão de setores do governo para que ela reconsidere essa programação e prestigie a festa petista.
O horário que ela sai do Chile, no entanto, não dá espaço para que chegue a tempo de participar do aniversário.
LEIA MAIS: » Presidente do PT no Rio diz não fazer questão de Dilma em festa da sigla Na quinta-feira (25), o presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, afirmou que não faz questão da presença da presidente na festa.
Quaquá integra o grupo de petistas que não aceitam a política econômica do governo.
A insatisfação foi agravada com a aprovação, na noite de quarta-feira, 24, do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que desobriga a Petrobras de ser operadora única e ter participação mínima de 30% na exploração da camada do pré-sal.
A programação de sábado já vinha sendo costurada desde o meio da semana.
Mas, inicialmente, Dilma deixaria o Chile no início da tarde, abrindo espaço para prestigiar a festa do PT.
A nova programação apresenta uma agenda estendida.
Dilma só vai embora de Santiago no sábado às 17h rumo a Brasília, onde chegará às 21h de sábado.
No convite para a festa do PT a programação indica que às 18h haverá o encerramento da festa, com um show do cantor Diogo Nogueira.
No encontro da cúpula do partido, nesta sexta-feira, e o clima é de insatisfação com o governo Dilma.
O partido e o Palácio do Planalto têm opiniões divergentes quanto à política econômica, à reforma da Previdência e à necessidade de a Petrobras ter 30% de participação na exploração dos campos do pré-sal.
As comemorações de 36 anos do PT começaram nesta sexta com a realização de reunião do diretório nacional do partido.
No sábado, além de seminário do partido no Rio, com a participação de algumas das principais lideranças da sigla, haverá shows.
De acordo com o PT, a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está confirmada.