Foto: RInaldo Marques / Alepe Em nota enviada ao Blog, o líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho, rebateu as acusações do líder do Governo, Waldemar Borges.

Mais cedo, Borges afirmou que Costa Filho segue a linha de Joseph Goebbels - homem da propaganda de Hitler, para quem uma mentira repetida mil vezes torna-se uma realidade. “Se alguém usou a tática nazista de propaganda em Pernambuco, foi o Partido Socialista Brasileiro, quando vem terceirizando os insucessos de sua gestão à frente do Estado, atribuindo sempre as responsabilidades dos problemas enfrentados pela população ao Governo Federal”, disparou o deputado da Oposição.

LEIA TAMBÉM: > Estado já pagou R$ 8 milhões à Arena em 2016, denuncia Silvio Costa Filho > Oposição cobra Itaquitinga, PPP do saneamento e definição da Arena Pernambuco > Governador sinaliza que decisão sobre futuro da Arena Pernambuco não sai em janeiro “Qual o critério, por exemplo, para se destinar R$ 8 milhões em menos de dois meses à Arena Pernambuco enquanto há dívidas com fornecedores, ainda do ano passado, no montante de mais de R$ 1 bilhão?”, indagou.

Confira a nota na íntegra: A verdade sempre vence Se alguém usou a tática nazista de propaganda, idealizada por Joseph Goebbels, em Pernambuco, foi o Partido Socialista Brasileiro, quando vem terceirizando os insucessos de sua gestão à frente do Estado, atribuindo sempre as responsabilidades dos problemas enfrentados pela população ao Governo Federal e a outros fatores externos, utilizando esses argumentos para, também, fugir do debate sobre o Estado.

Não é verdade o que o Governo do Estado e parte de sua base no Poder Legislativo afirmam, que já foi enviado para a Assembleia Legislativa de Pernambuco o detalhamento do corte orçamentário de R$ 1 bilhão realizado no ano passado.

Na verdade, o líder do Governo, Waldemar Borges, apenas leu no plenário alguns itens desse corte, evidentemente selecionados a dedo.

Qual a dificuldade de o Governo do Estado enviar essas informações aos 49 deputados da Casa, como prometido pelo secretário da Fazenda, Márcio Stefani, e pelo próprio líder governista em agosto de 2015?

Dizer que o Estado ainda tem capacidade legal para se endividar e que ainda há margem para as despesas mensais com juros e amortização da dívida não explica porque a dívida consolidada de Pernambuco cresceu R$ 2 bilhões no último ano, tampouco porque essa dívida saltou de R$ 4,4 bilhões em 2007 para R$ 12,2 bilhões no ano passado.

Também não é verdade que o projeto da Arena Pernambuco, hoje questionado pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Polícia Federal, foi aprovado por unanimidade pelo Legislativo.

O que foi aprovado, de fato, foi o projeto da Cidade da Copa, que englobava não só o estádio, mas a construção de shopping, empresarial, centro de convenções e habitacionais…

Foi isso que foi apresentado, um projeto que geraria emprego e renda para a população e criaria um novo eixo de desenvolvimento econômico para a Região Metropolitana do Recife.

No caso da Arena Pernambuco, o que questionamos é a prioridade dada aos pagamentos à PPP em detrimento das despesas com medicamentos, merenda escolar, combustível para viaturas de polícia e ambulâncias, entre outras obrigações.

Qual o critério, por exemplo, para se destinar R$ 8 milhões em menos de dois meses à Arena Pernambuco enquanto há dívidas com fornecedores, ainda do ano passado, no montante de mais de R$ 1 bilhão?

Porque não esperar a conclusão do estudo da FGV para redefinir o contrato com o consórcio?

Reconhecemos a conjuntura econômica enfrentada pelo País.

No entanto, não podemos terceirizar as reponsabilidades.

O que acontece hoje é fruto da falta de planejamento da administração do Estado.

O Governo, no ponto de vista da Oposição, deveria priorizar as áreas sociais e os serviços prestados à população.

Isso é o que se espera de um governante.