Foto: Reprodução Internet Depois de Carlos Gueiros (PSB), Michele Collins (PP), Antônio Luiz Neto (PTB) se colocarem contrários à adoção do livro distribuído pelo MEC para as escolas, aonde constam ensinamentos sobre educação de gênero, foi a vez de Luiz Eustáquio (PT) também se colocar contrário através do requerimento 248, solicitando ao Prefeito que suspenda a distribuição do livro nas escolas da rede municipal.

Segundo Luiz Eustáquio essa ideologia de gênero diz nascemos pessoas e devemos escolher nosso sexo depois, ou seja, cada um escolhe se quer ser homem ou mulher, independente do sexo de nascimento. “Se já se nasce com sexo definido não cabe ao professor ensinar a uma criança de 6 anos de idade de forma genérica em salas de 30 a 40 alunos sobre gênero.

Cabe a pai e mãe ensinar seus filhos.

O papel do professor é outro”.

Mas Osmar Ricardo(PT) discorda da posição do colega e adiantou que já se discutiu o assunto na Câmara do Recife.

Segundo ele, a abancada evangélica já havia desaprovado a proposta aprovada pelo Conselho de Educação. “Vi o livro e nele não consta que ensine a criança a escolher o sexo.

Só há uma página que fala sobre questões de gênero.

Retirar o livro vai atrapalhar mais ainda a nossa educação que já é capenga”.

Já Antônio Luiz Neto (PTB) ressaltou que mundialmente é consagrada a tese de que não compete à escola e sim à família educar crianças sobre sexo, bem como religião. “Temos 300 escolas com 7 mil professores, cada um nascido em uma família diferente, e cada um deles ensina a 30 ou 40 crianças, que por sua vez têm de 8 a 10 professores, cada qual com uma visão diferente de sexo.

Fica difícil estabelecer parâmetros”.

Carlos Gueiros acha que essa não é a questão, mas sim que a Casa já aprovou ano passado lei dentro do Plano de Educação, proibindo que esses livros sejam distribuídos, e a lei para ele é o limite.

Por isso ele fez um projeto de lei para reforçar a proibição.

Luiz Eustáquio pediu que fosse composta uma Comissão para debater com a gestão sobre o assunto.

O requerimento não foi votado por falta de quorum.