O presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, rebateu o deputado Daniel Coelho, que acusou o PT de “trabalhar como organização criminosa”, na semana passada. “São agressões desqualificadas que injustamente tentam criminalizar um partido e os seus integrantes, partindo de um deputado que já foi vítima de pré-julgamentos e de processo judicial por alegados desvios de dinheiro público, através de notas frias.
Um deputado que é filiado a um partido que vem sendo protagonista central, durante duas décadas, de escândalos e de denúncias de corrupção bilionárias, já popularizadas pela definição de Privataria Tucana”, afirmou. “Um deputado deve ter mais seriedade e evitar incorrer em manipulações de investigações que os Governos petistas tiveram a coragem de fazer, em contraponto aos governos tucanos que se notabilizaram como engavetadores de processos investigativos e, mesmo assim, não conseguiram esconder escândalos de proporções como o do trensalão paulista e os desvios milionários e odiosos na merenda escolar no Governo tucano de São Paulo”, comparou. “O deputado deveria ter mais pudor em acusar o PT e não esquecer que o atual presidente nacional do PSDB e o ex-presidente já falecido são acusados, em diversas delações premiadas da Lava Jato, por suposto recebimento de propinas milionárias”.
O próprio Daniel Coelho recebeu doação da empresa Odebrecht na sua eleição de 2014, no valor de 170 mil reais, o que faz dele um possível investigado da Lava Jato”, comentou.
O dirigente petista ressaltou, também, a referência do deputado à “questão do coronelismo”. “Ele faz uso de calúnias contra o PT para tentar dar vida a uma candidatura que não se impõe porque, como se noticia amplamente, sequer tem o apoio dos coronéis do PSDB”. “O exercício da política precisa retomar a qualidade dos debates e uma relação mais respeitosa entre os atores políticos”.