Foto: Reprodução / Facebook O secretário de Administração e Gestão de Pessoas da Prefeitura do Recife, Marconi Muzzio, contestou a deflagração de greve por parte do Sindicato dso Servidores Municipais do Recife (Sindsepre).

De acordo com ele, as negociações com a categoria não foram encerradas após reunião desta segunda-feira (22) e, por isso, a greve não se justifica. “A proposta foi apresentada ontem a todos os servidores e não foi aceita.

Os sindicatos pediram um prazo para avaliar e apresentar às bases e nos pediram uma nova data de reunião.

Ontem mesmo saímos com a data agendada: dia 29 de fevereiro, às 10h”, explicou Muzzio.

Ainda segundo o secretário, a PCR não foi notificada a respeito da greve. “O Sindsepre representa parte dos servidores.

Lidamos com 35 sindicatos.

A negociações ainda não acabaram e nossa esperança é que os demais sindicatos não decretem”, disse.

LEIA TAMBÉM: > Servidores do Recife decretam greve e paralisam atividades na próxima segunda-feira > PCR concede reajuste aos servidores de até 7,5% condicionado ao crescimento da receita “A gente não vê necessidade.

Entendemos a greve como legal em determinado momento, mas não é o que estamos vivendo agora.

Foi marcada uma nova rodada de conversas no dia 29 e, enquanto está nessa rodada, não há cabimento paralisação”, acrescentou o secretário.

A SADGP apresentou proposta que condiciona o reajuste dos salários ao aumento na Receita Líquida Real (RLR) do município.

Desta forma, os servidores podem ter até 7,5% de aumento neste ano.

Contudo, não existem garantias do cumprimento desse percentual, tudo depende da RLR.

Há possibilidade inclusive de não ter reajuste nenhum. “O aumento foi condicionado porque, nos três anos anteriores, o aumento foi maior que a receita.

A gente não pode mais passar do Limite de Responsabilidade Fiscal.

Neste ano, não podemos nos comprometer com aumento que não esteja condicionado, sob pena de prejudicar os serviços colocados à disposição da população”, explicou Muzzio.