Sobre a polêmica nomeação do filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, para a chefia de gabinete do governador Paulo Câmara, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou que a decisão foi natural.

LEIA MAIS: » Enquete: você concorda com a nomeação do filho de Eduardo Campos? » Filho de Eduardo Campos é o novo chefe de gabinete de Paulo Câmara » Marília Arraes se manifesta sobre primo João Campos e diz que Pernambuco agora tem sua “própria Família Real” “Conheço João Campos e me impressionei com o seu conteúdo e depois com a fala dele.

Não vejo nenhum deslize na nomeação, afinal ele é filho de político, é de família política.

A função que ele vai ocupar não é só técnica é mais política”, disse Jarbas em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta sexta-feira (19). > Assessoria de Geraldo Julio explica nomeação de filha de Eduardo Campos para instituto > Roberto Numeriano vê hipocrisia na ‘esquerda’ ao criticar nomeação do filho de Eduardo > Zaidan ataca nomeação do filho de Eduardo Campos para gabinete civil de Paulo Câmara João Campos, de 22 anos, exercerá a mesma função que Eduardo Campos ocupou no segundo Governo Miguel Arraes (1987-1990). “É um cargo de confiança.

E Paulo tinha que escolher uma pessoa da confiança dele achei a decisão natural.

Não vejo a escolha por ele ser do PSB ou por ser um Campos, mas por ser um jovem de conteúdo”, concluiu o deputado.

Lula e Dilma Durante a entrevista, Jarbas Vasconcelos afinetou ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não se defender das acusações sobre sítio e tríplex no Guarujá. “O que Lula precisa fazer é se defender e esclarecer algumas coisas.

O ex-presidente não pode dizer que qualquer denuncia é calúnia.

O Lula não está acima da lei.

Tem que falar do sítio sim, tem que falar do triplex sim”, disse Jarbas.

No Recife, Jarbas diz que Lula não está acima da lei Sobre o governo da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista afirmou que ainda está no aguardo de uma renúncia da presidente. “Eu espero que um dia ela [Dilma] acorde e perceba que a situação é inviável.

Por isso, não descarto a possibilidade da renúncia.

Em 30 anos de política, nunca vi nada parecido com esse cenário”, ressaltou Jarbas.