Foto: Divulgação Às vésperas do Dia do Esportista, comemorado na próxima sexta-feira (19), o deputado estadual Professor Lupércio (SD) relatou, em sessão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta (17), o abandono das obras de construção do Estádio de Futebol de Rio Doce e da Reforma da Vila Olímpica, localizada no mesmo bairro.

O parlamentar, que é vice-presidente da Comissão de Esportes da Alepe, criticou o atraso para a conclusão dos serviços e cobrou empenho da Prefeitura de Olinda para finalizar os trabalhos. “Nada, absolutamente nada justifica o abandono de áreas de lazer tão caras à população olindense.

O abandono da Vila Olímpica e do Estádio de futebol de Rio Doce é inaceitável, anacrônico e irresponsável.

Como deputado, vice-presidente da Comissão de Esportes e cidadão, peço mais empenho nas obras e serviços voltados para o esporte”, disse o parlamentar.

LEIA TAMBÉM: > Pré-candidata à Prefeitura, Teresa Leitão marca presença no Carnaval de Olinda > Em Olinda, Antônio Campos diz que não abre nem para um trem Inconformado com a atual situação em que os dois espaços se encontram, Lupércio denunciou que eles têm sido usados para consumo de entorpecentes. “Olinda é uma cidade carente de áreas de esporte e lazer.

E temos esses dois espaços abandonados, hoje, sendo utilizados como ponto de prostituição, de uso de drogas e depósito de lixo”, registrou. “O estádio está em obras desde 2008 e, atualmente, é conhecido como o ‘Fantasmão de Rio Doce’.

A Vila Olímpica já foi um dos mais importantes espaços de lazer de Olinda, mas agora está completamente abandonada.

A pista de caminhada e as quadras poliesportivas foram tomadas pelo mato.

A piscina também não é limpa há meses, formando um preocupante local de reprodução do Aedes aegypti.

E à noite, é uma total escuridão”, finalizou.

Com ordem de serviço assinada ainda em 2008, as obras de construção do Estádio Grito da República, em Rio Doce, vêm se arrastando até os dias atuais.

Inicialmente, o gasto para a edificação do palco esportivo seria de aproximadamente R$ 7,1 milhões.

Entretanto, com a paralisação do serviço, o custo total vai ultrapassar o valor de R$ 10,5 milhões.