Tiago Leifert concedeu uma entrevista para a revista PODER de fevereiro e revela como conseguiu driblar as críticas que recebeu desde que assumiu e revolucionou a versão paulista do Globo Esporte, um dos programas carros-chefe do jornalismo esportivo da emissora. “Não gostar do meu trabalho é uma coisa.
Agora, não gostar do meu trabalho porque meu pai trabalha na Globo é outra”, dispara, referindo-se ao fato de ter sofrido preconceito por ser filho de um dos maiores executivos da Rede Globo, Gilberto Leifert.
A velha guarda do jornalismo esportivo da maior emissora do país não acreditava que o novo formato que Tiago implementou em 2009 daria certo. “Se os comentários no Facebook e no Twitter estivessem certos, eu não estaria aqui dando esta entrevista.
Eles erraram e erraram feio.” Carregando na bagagem um diploma de jornalismo, um de psicologia e três meses de estágio na conceituada NBC, rede de emissora norte-americana dona de programas famosos mundo afora como “The Voice” e “Saturday Night Live”, com o passar dos anos Leifert mostrou que não entende só de futebol e tomou a frente do “The Voice Brasil” e do “The Voice Kids”, além de integrar o time do “É de Casa”. “Me preparei a vida inteira para o que estou vivendo agora”, conta.
Leifert já chorou mais de uma vez no “Globo Esporte” e no “The Voice”.
Na vida pessoal, ele assume que não pensa duas vezes para abrir a carteira quando se trata de tecnologia, restaurantes e viagens. “Eu não gasto com muitas coisas.
Procuro ter dinheiro na conta para emergências, mas em casa quem economiza é minha mulher,” confessa, se referindo a também jornalista Daiana Garbin, com quem é casado desde 2012.
Apesar da fama e cara de bom moço, Leifert confessa que perde a paciência no trânsito. “Se tenho vontade de xingar alguém é quando estou dirigindo.
O trânsito do Rio é ruim, mas em São Paulo é impossível dirigir, as pessoas são muito agressivas.” E quem o acompanha no Twitter já presenciou suas confissões sobre o tráfego. “Por que as pessoas acham que podem ignorar as regras?
Se existe uma fila prioritária, por exemplo, é para as pessoas com prioridade. É um egoísmo desnecessário.
E o fato de não ter nenhuma fiscalização me deixa ainda mais nervoso,” diz.
Se ele voltaria a morar em Miami Beach, onde viveu por mais de anos, ele defende “A cidade é muito mais do que Miami Beach”.
A publicação, editada pelo Grupo Glamurama, está nas bancas de todo o Brasil desde o dia 12 de fevereiro.