O Sindicato dos Bancários realiza nesta quinta-feira, dia 11, mais um protesto contra a nova reestruturação do Banco do Brasil.
Eles reclamam que as mudanças prejudicam os funcionários e toda a sociedade pernambucana.
O ato começou às 7h e foi promovido em frente ao centro administrativo do banco na Avenida Rio Branco.
Durante o protesto, os bancários vestiram sacos de lixo para denunciar o tratamento que o banco vem lhes dando ao longo de todos os processos de reestruturação feitos nos últimos anos.
Desta vez, o BB iniciou uma reestruturação, este mês, na Visin (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações).
As mudanças envolvem cerca de 17 mil funcionários em todo o país.
Em Pernambuco, cerca de 80 bancários lotados no CSL (Centro de Serviços de Logística) estão ameaçados de perder suas comissões, que representam 50% de suas remunerações.
Além dos protestos realizados ao longo deste mês, o sindicato procurou o Governo de Pernambuco, já que a reestruturação vai transferir para o Sudeste importantes serviços realizados aqui.
No último dia 27, o secretário-executivo da Casa Civil de Pernambuco, Marcelo Canuto, recebeu os diretores do Sindicato e se comprometeu a apoiar os bancários na luta.
A presidente do Sindicato, Suzineide Rodrigues, lembra que, há três anos, o Banco do Brasil iniciou outra reestruturação, nos Centros de Suportes Operacional e Logístico (CSO e CSL), que também retirava serviços de Pernambuco e causava prejuízo aos bancários.
Na época, o sindicato realizou uma série de protestos, manifestações e paralisações contra a reestruturação. “Procuramos até o governador Eduardo Campos, que cobrou explicações do BB.
Nossa pressão surtiu efeito, e o Banco do Brasil recuou”, conta Suzineide.
Na semana passada, o sindicato se reuniu com o procurador-chefe do MPT (Ministério Público do Trabalho) em Pernambuco, José Laízio Pinto Júnior, para denunciar os problemas. “Foi uma reunião bastante produtiva.
Conseguimos abrir mais um canal para defender os direitos dos funcionários do BB, que serão atingidos por mais este processo.
Estamos usando todos os nossos recursos, jurídicos e políticos, sem descartar as negociações com o banco”, explica Suzineide.