Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Estadão Conteúdo - Durou pouco mais de uma hora e meia a reunião da presidente Dilma Rousseff com a junta orçamentária, composta pelos ministros Nelson Barbosa (Fazenda), Jaques Wagner (Casa Civil) e Valdir Simão (Planejamento), nesta quinta-feira, 11.
O encontro teve como objetivo acertar os detalhes do contingenciamento que será anunciado até amanhã, 12.
Como já foi antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o contingenciamento pode ficar em torno de R$ 24 bilhões, segundo os últimos cenários traçados pelo governo.
Além da fixação de um limite para a expansão dos gastos públicos, o governo federal discute a possibilidade de descontar da meta fiscal parte da queda da arrecadação de impostos em anos de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
Dessa forma, a meta poderá ser ajustada ao ciclo econômico.
No entanto, não é intenção da equipe econômica anunciar a proposta de reforma junto com o corte do Orçamento deste ano.
LEIA TAMBÉM: > Dilma escala ministros para campanha contra o Zika no sábado > Dilma tenta evitar que TSE use dados da Lava Jato em processo de cassação > Dilma aproveita folga do Carnaval para pedalar em Brasília Pelas contas do governo ainda há previsão de arrecadação com a recriação da CPMF, mesmo sabendo das dificuldades de aprovação do tributo pelo Congresso Nacional.
A equipe econômica não quer abrir mão do recurso em meio à crise e queda da arrecadação.
A previsão inicial é que o governo consiga arrecadar R$ 10 bilhões ainda em 2016 com o chamado imposto do cheque.
Antes da reunião com a junta, Dilma recebeu Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia.
No fim do dia, a presidente tem um encontro com Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador do Estado do Rio de Janeiro.