Vice-presidente Michel Temer foi tema do bloco Pacotão.

Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil Da Rádio Jornal O Congresso Nacional está parado devido ao Carnaval.

A agenda da presidente Dilma Rousseff (PT) está suspensa graças aos festejos de Momo.

Até a “imparável” Operação Lava Jato está em pausa, já que é feriado.

Mas todos esses persongens estão tendo muito trabalho, pois são os alvos da maior parte das marchinhas de carnaval em Brasília.

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Neste ano, a Operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras, se manteve nas paradas de sucesso.“Ai, meu Deus, me dei mal!

Bateu na minha porta o japonês da Federal!” é um dos destaques mais irônicos.

OS TRÊS PODERES Historicamente criticado pela população, o Congresso Nacional também não foi poupado.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), suspeito de envolvimento em corrupção e de ter contas não declaradas na Suíça, foi muito bem lembrado: “Eu também tenho uma continha na Suíça, aí que delícia!”.

E por falar em lembrança, o vice-presidente Michel Temer foi escolhido por voto popular pelo tradicional bloco Pacotão, fundado nos anos 60, como o tema do ano.

Destaque para a postura dúbia do vice, que cobiça o cargo da presidente Dilma Rousseff (PT): “Seu Michel, aprendiz de Judas…O infiel quer impichar a titular, Michel e Cunha são dois são vergonha”.

E, claro, a presidente não foi esquecida - nem poupada - das “homenagens” de Carnaval.

Discursos da petista que marcaram 2015 não foram perdoados. “Estocar vento”, sobre o pronunciamento de Dilma em que questiona a possibilidade de preservar o vento para geração de energia e “Estou saudando a mandioca”, em discurso nos Jogos Mundias Indígenas. É um paradão de sucessos políticos.