Foto: Robert Soares/Alepe O deputado Waldemar Borges respondeu, na Reunião Plenária nesta quarta-feira (2), a crítica feita pela deputada Priscila Krause em relação aos restos a pagar de 2015. “O diagnóstico feito pela deputada, ora isolando alguns números, ora deixando de revelar outros, leva a uma conclusão que não espelha a realidade financeira do Estado.
Primeiro, é preciso dizer que os restos a pagar deixados para esse ano representam 3,4% do total das despesas realizadas em 2015.
Esse percentual está rigorosamente dentro da normalidade”, disse. “Na verdade, a única exceção foi o ano passado, um ano de fechamento de mandato.
Mas em 2011 a relação restos a pagar/despesas foi de 3,7%; em 2005, 3,6% e, em 2006, por exemplo, quando Pernambuco foi governado pelo partido da deputada, esse percentual foi de 3,4%, exatamente igual ao observado agora.
O volume de restos a pagar em 2015, portanto, configura-se absolutamente dentro da normalidade, historicamente coerente e proporcional ao montante das despesas do ano”, completou o líder do Governo.
Borges ressaltou que no mesmo material onde se encontra o número dos restos a pagar, também está colocado o valor da sobra de caixa do Executivo, que chega a R$ 2,8 bilhões em 2015, recursos mais do que suficientes para quitar os R$ 946,64 milhões apontados.
Aliás, esse montante já mudou porque aproximadamente mais de R$ 300 milhões já foram pagos nesse começo de ano. “De fato, se há algo a ser destacado nas contas do Governo é a economia observada nas despesas de custeio que, incorporando-se a inflação, chega a mais de R$ 900 milhões.
Isso mostra que estamos no caminho certo e, por isso, Pernambuco conseguiu atravessar 2015 numa situação bem melhor que a maioria dos estados brasileiros, tendo condições inclusive de investir R$ 1,3 bilhão", concluiu.