Secretário Milton Coelho afirmou que os efeitos do Plano de Cargos e Carreiras só entram em vigor em abril, por isso, não se pode alegar que está sendo descumprido.
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O secretário estadual de Administração, Milton Coelho, disse em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (3), que a greve deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco é um ato político.
Segundo Milton, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), presidido por Áureo Cisneiros, utiliza da fragilidade da população para chantagear o governo do Estado.
Polícia Civil de Pernambuco decreta greve “A decretação de greve é chantagem.
Não passa de um ato político, que utiliza a população de Pernambuco na proximidade de sua maior festa, o Carnaval, para tirar vantagem de natureza política, pois não à razão para alegar descumprimento.
O governo cumpriu com todos os pontos do acordo realizado no fim do ano passado”, disse o secretário de Administração.
Sobre o possível descumprimento do acordo firmado com o governo do Estado, que previa a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras, o secretário disse que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) só teve uma seção este ano e que o plano será remetido até o dia 15 de janeiro. “O ponto que está sendo questionado é o plano de Cargos e Carreiras que ficamos de remeter ao legislativo”, afirma.
De acordo com o secretário, os efeitos do plano só entram em vigor em abril, por isso, não se pode alegar que está sendo descumprido.
Disputa partidária Ainda de acordo com Milton Coelho, a greve da Polícia Civil serve como articulação política, visto que o assessor jurídico do Sinpol, Jesualdo Campos, deve concorrer à Prefeitura de Olinda pelo PSOL, partido que deve disputar inclusive a cadeira de prefeito do Recife.
Sendo assim, de acordo com o secretário, o Sinpol utiliza da greve com intuito de enfraquecer a imagem do governo atual para as eleições municipais deste ano.