A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) rebateu as críticas da deputada Priscila Krause (DEM) a respeito de o Governo ter iniciado 2016 com o montante de restos a pagar 170% maior do que o registrado no primeiro mês da administração Paulo Câmara (PSB), em janeiro de 2015.

Segundo a Sefaz, os R$ 964,64 milhões inscritos na rubrica restos a pagar representam apenas 3,4% do total das despesas realizadas em 2015 (R$ 28,2 bilhões). “O volume de restos a pagar em 2015, portanto, configura-se absolutamente dentro da normalidade, coerente e proporcional ao montante das despesas do ano”, informou, por meio de nota.

Confira na íntegra: Em relação à crítica feita pela deputada estadual Priscila Krause sobre os restos a pagar de 2015, a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) esclarece que os R$ 964,64 milhões inscritos na rubrica restos a pagar representam apenas 3,4% do total das despesas realizadas em 2015 (R$ 28,2 bilhões).

Quando comparamos com anos anteriores, verificamos que esse percentual chegou a 3,72% em 2004 e a 3,64% em 2005.

No citado ano de 2011, os restos a pagar representaram 3,7% de uma despesa total de R$ 21,5 bilhões.

O volume de restos a pagar em 2015, portanto, configura-se absolutamente dentro da normalidade, coerente e proporcional ao montante das despesas do ano.

Mais uma vez, a deputada se engana e procura confundir a opinião pública com uma crítica superficial que não resiste a uma análise mais acurada dos números.

Ressaltamos que o Poder Executivo Estadual apresentou uma sobra de caixa de R$ 2,8 bilhões em 2015, mais do que suficientes para quitar os restos a pagar (R$ 946,64 milhões) e as demais obrigações financeiras.

Já no mês de janeiro de 2016 foram pagos efetivamente R$ 333 milhões dos restos a pagar de 2015, ou seja, um terço do total, comprovando a saúde financeira do Estado e a alta capacidade gerencial do governo Paulo Câmara.

A Sefaz-PE coloca-se à disposição, mais uma vez, da deputada para o esclarecimento dos fatos e de qualquer dúvida em relação às contas públicas do Estado de Pernambuco, buscando evitar outros equívocos sobre o tema.